Se você é ligado em atividade física, já deve ter escutado termos como CORE, Power House ou Equilíbrio Tóraco-Abdominal.
Dentro da fisioterapia e da atividade física, uma infinidade de técnicas aparecem a todo momento, e cada uma tem seu vocabulário próprio, porém entendendo um pouco de anatomia, fisiologia e biomecânica, vemos que todos estes termos se referem a mesma coisa: estabilização da coluna.
Vamos usar o exemplo da lombalgia: existem inúmeros fatores que podem causar dores na coluna.
Entretanto, é de extrema importância focar um tratamento nas causas, e não na consequência, que é a dor.
No caso das lombalgias de causa mecânica, geralmente ocorre uma tensão aumentada na musculatura paravertebral baixa, devido a uma instabilidade da coluna lombar.
Se realizarmos somente analgesia e alongamentos, estaremos diminuindo a consequência (dor), e relaxando o músculo tenso; mas desta forma iríamos tirar o mecanismo de proteção da nossa coluna (que apesar de inadequado, estava lá com objetivo de proteger a articulação de movimentos indesejados e lesões), sem dar uma estabilidade para mesma.
Sendo assim, a tensão iria voltar, no mesmo lugar ou em outro, a fim de compensar este deficit de estabilidade.
A estabilidade da coluna se da pelos músculos paravertebrais profundos, como os multífidos; pela musculatura abdominal (reto, oblíquos e transversos); assoalho pélvico e diafragma.
Este conjunto de músculos juntos forma uma espécie de caixa para nossas vísceras, dentro da qual deve ser mantida uma pressão ideal: a famosa Pressão Intra-Abdominal (PIA).
Esta pressão é peça chave para uma coluna estável. Trabalhar esta musculatura e a manutenção da PIA nada mais é do que treinar o CORE, trabalhar o Power House ou encontrar o Equilíbrio Tóraco-Abdominal.
Agora que desmistificamos estes conceitos, vemos que não importa se você faz Pilates, RPG, treinamento funcional, ou fisioterapia “convencional”.
Um bom profissional é aquele que sabe identificar estes elementos no seu paciente ou aluno e, com qualquer técnica e muito conhecimento, melhorar a sua dor, sua postura e sua performance durante o exercício!
-Graduada em Fisioterapia pela Universidade de São Paulo
-Aprimorada pelo Hospital das Clínicas
-Formação com ênfase em Fisioterapia Esportiva e Biomecânica
-Especialista em Pilates pelo método Pilates Postura Funcional
-Colunista na Revista Pilates
-Docente no Curso de Formação em Pilates Postura Funcional.
Fiz uma reconstrução mamária e foi o usado o músculo reto abdominal .Quais são meus prejuízos em conseqüências desse procedimento ? Porque percebo uma grande necessidade de usar constantemente a cinta neo preme ? Caso contrario é como se estivesse a ponto de quebrar ao meio.