Parque Nacional anuncia a criação de trekking de 92 km no interior de São Paulo – Conheça o “Caminho da Bocaina”

Um trekking de aproximadamente 92 km, organizado por agências de turismo junto com as prefeituras de municípios vizinhos do Parque Nacional da Serra da Bocaina, fica na divisa entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

A entrada do parque fica na cidade de São José do Barreiro-SP (considerado estância turística pelo governo do estado de São Paulo), município de população de aproximadamente 4.000 habitantes localizado a cerca de 270 km da capital. O trekking começará na cidade paulista de Silveiras e terminará em Arapeí.

Foto: http://www.saojosedobarreiro.sp.gov.br/

Foto: http://www.saojosedobarreiro.sp.gov.br/

O percurso idealizado pelos envolvidos tem duração de 5 dias para quem fizer caminhando (3 para quem decidir realizar de bicicleta). Todo o trajeto fica dentro do Parque Nacional da Serra da Bocaina, o qual possui 104 mil hectares de área total e altitudes superiores a 2.000 metros.

Batizado de “Caminho da Bocaina” passará pelos municípios paulistas de Silveiras-SP, Areias-SPSão José do Barreiro-SP, Bananal-SP e termina em Arapeí-SP .  O Parque Nacional da Serra da Bocaina é uma das maiores áreas protegidas da Mata Atlântica e é o maior do sudeste brasileiro.

Foto: http://www.saojosedobarreiro.sp.gov.br/

Foto: http://www.saojosedobarreiro.sp.gov.br/

Dentro do parque os praticantes de trekking poderão conhecer o Caminho de Mambucaba (mais conhecido como Trilha do Ouro), Cachoeira do Santo Isidro, Cachoeira das Posses, Cachoeiras do Veado, Pedra do Frade e Praia do Caxadaço.

Para a realização do trekking, é necessário entrar em contato com alguma agência de turismo credenciada pelo parque.

Para mais informações acesse: http://www.mwtrekking.com.br/

As prefeituras das cidades de Silveiras, Bananal e São José do Barreiro também fornecem informações por telefone:

  • São José do Barreiro-SP – (12) 3117-2143
  • Silveiras – (12) 3106-1150
  • Bananal – (12) 3116-9020

There are 10 comments

  1. Jyoti

    O problema não se trata de ter agência ou não, e sim, é a falta de cultura, postura, educação, respeito e etc da maioria do “povo” que se aventura a caminhar na natureza. É devido a ‘isso que tentam “limitar” o acesso aos Parques. Aliado a isso, existe a falta de gestão e controle dos administradores do Parque. Quanto + gente lá dentro, mais trabalho para eles. E quem quer “vigiar” um bando de mal educados num lugar que não é deles ?
    Viva “brasil” .
    Excessões exitem, claro, dos dois lados, mas convenhamos…

  2. Elio

    Em função do que acontece na vizinha Mantiqueira, aonde entra qualquer um sem fiscalização, sem registro, apoio para que a Bocaina continue sendo preservada, tendo que ser realizada por agência; por um lado torna-se mais didatico pois será acompanhado por pessoas experientes da região, distribui-se renda para os moradores e comércio local e, o que não seria necessário se todos fossem conscientes de seus atos, preserva-se as trilhas com o recolhimento de lixo, dejetos sanitários e a não realização de fogueiras.

    Enquanto todo ano prova-se que existem pessoas sem educação e sem consciência, desbravando nossos parques e APAS, como acontece na Serra da Mantiqueira e Itatiaia por exemplo, a Serra da Bocaina necessita ser exemplo e ser preservada, até que TODOS tenham o mínimo de educação que é preservar o meio ambiente e respeitar o próximo.

    Não pode-se garantir que com agência será 100% eficiente, mas é inegável o quanto o trabalho ambiental por parte das agências ajuda a preservar a natureza dos maus visitantes!!

  3. Guto Martinez

    Gente não é necessário Agencia de Turismo para se fazer esta trilha, o necessário é entrar em contato com o ICMBIO do parque da Bocaina e informar os dados do grupo que fará a trilha e o dia em que será realizada, mas fica a dica que deve-se preparar para a mesma porque se não estiver acostumado ela é puxada, ter mapas em mãos pois é fácil pegar um caminho diferente e parar onde não se esperava, pois a sinalização no parque é bem precária, um guia da região já pode resolver bem dependendo do tamanho do grupo, ver em qual estação ir, pois na época de chuvas é barro pra caramba, e por ultimo e não menos importante, pesquisar os preços com os campings e pousadas pois costumam ter um preço elevado pois os donos destes sobrevivem disto. As vezes é melhor estar preparado e armar a barraca em lugares propícios fora destes, mas levar em conta que tem vários animais peçonhentos e outros dentro do parque. Vale muito a pena fiz em três dias com minha esposa, só nos dois, sem agencia ou guia, e foi ótimo mas deve-se tomar cuidados básicos para se fazer um trekking com qualidade e sem complicações.

  4. Leonardo Ferro

    Fiz há alguns anos e embora exista uma pressão (bastante pressão, eu e meu amigos pensamos em desistir ali mesmo tamanha as “taxas” absurdas cobradas) pra que seja contratada uma agência, fizemos sem. Ligamos para o parque, obtivemos a licença para fazer a travessia saindo de São José do Barreiro e negociamos nosso transporte até a portaria do parque separadamente. A triilha é linda e a mata preservada, VALE A PENA. A única ressalva é essa das agências e que em época de chuva os rios ficam com uma correnteza muito forte e de difícil travessia.

  5. Tuna

    gente, só no Brasil essa história de agencia de turismo! Quando vamos começar a organizar parques como Chile e Argentina? Quando não é o Estado que dizendo que vc não pode entrar no parque, são agencia de turismo?! Eles tem a concessão das trilhas?! Ou foi reportagem que explicou mal? Eles compraram o caminho?

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