O governo chileno recebeu das mãos da viúva do filantropo Douglas Tompkins, Douglas Tompkins na última terça-feira, a doação de dezenas de milhares de hectares de terrenos privados, localizados na patagônia. Os parques Pumalín, de 402.000 hectares, e Patagonia, de 304 hectares, serão administrados pelo Ministério da Agricultura do Chile, através da Corporación Nacional Forestal (CONAF). Esta é a maior dação de terras privadas do mundo e a partir de agora ficará em função do governo chileno cuidara e manter ambos os parques. Os parques estão localizados nas regiões chilenas de Los Lagos e Aysén, no extremo sul do país.
Com a doação, a Fundação Tompkins fica agora sem nenhuma dos 530.000 hectares que possuía na patagônia chilena. A área foi comprada para que fosse preservada. Desta maneira está finalizada uma história de 30 anos desde a aquisição das terras por Tompkins. Na época da aquisição, a iniciativa sofreu resistência das autoridades locais e nacionais, que desconfiavam da benevolência e intenção do magnata.
Ainda que seja agora propriedade do estado chileno, sendo ele o administrador, haverá um período de transição. Todos estes termos foram estabelecidos em janeiro de 2017, sendo válido por 10 anos e prorrogável por mais 10. Entre outros projetos da Fundação Tompkins, a viúva de Douglas, assim como a equipe de colaboradores, trabalhará para cumprir outro sonho que o empresário possuía: A formação da Rota dos Parques da Patagônia.
A “Ruta de los Parques de laPatagonia” é Um percurso de 2.800 quilômetros que passa por 17 parques nacionais. À época, a formação desta rota foi noticiada em primeira mão para o Brasil pela Revista Blog de Escalada. O principal sonho de Douglas Tompkins, afirma sua viúva, era de que Chile fosse convertido em um dos principais destinos do mundo para observar a natureza.
