Entrevista com Yan Kalapothakis

 

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Foto: Mellina Kalapothakis

Existe uma geração inteira de escaladores despontando no universo da escalada no Brrasil.

São jovens que estão atingindo marcas e resultados surpreendentes e ainda com pouca idade.

Este é o caso de Yan Kalapothakis, escalador relevação do ano de 2013, e o ano ainda está começando.

Kalapothakis chamou a atenção de todos por ter ido à uma competição de boulder no Chile, e apressentado resultados expressivos.

Yan carrega também, assim como todo estado de Minas Gerais, o desejo de ver qualquer um dos  fortes escaladores mineiros levantar algum título este ano.

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Foto: Let’snessa

Esta ansiedade é justificada por o estado de Minas Gerais ter 4 dos melhores lugares de escalada esportiva do Brasil (Serra do Cipó, Lapa do Seu Antão, Lapinha e Baú de Minas), além de ter a cultura da escalada esportiva ser respirada por quase

todos os escaladores mineiros.

Caso no Brasil existissem casas de apostas como na Inglaterra, seguramente no nome de Yan haveriam muitas apostas para os resultados de 2013.

Para saber mais sobre Yan Kalapothakis, o Blog de Escalada procurou o jovem, e obteve uma restosta imediada do escalador.

Em suas respostas surpreendeu por suas respostas com extrema maturidade e lucidez.

Usando uma frase roubada do futebol: Pintou o campeão?

 O campeonato brasileiro ficou sem competições de várias etapas por alguns anos. A que você credita este encolhimento?

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Foto: Pedro Henrique

Comecei a escalar em 2009 com 12 anos e a participar de campeonatos brasileiros em 2010 como amador.

Para mim sempre houve apenas uma etapa, sempre aqui em Belo Horizonte na academia Rokaz.

Sei que já existiram campeonatos brasileiros de via com várias etapas.

Acho que termos várias etapas é muito importante pois todos os atletas teriam oportunidade de competir em momentos diferentes e com estilos diferentes de vias.

O encolhimento deve ter acontecido por falta de patrocinadores dispostos a bancar os custos.

Faltam mais academias de escalada dispostas a montar um campeonato e acreditar que vale a pena pelo crescimento do esporte a longo prazo.

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Foto: Adrena Esporte E Aventura

Yan, a escalada esportiva talvez se torne esporte olímpico. Como você visualiza esta possibilidade?

Se tornar um esporte olimpico será um grande salto para escalada, tornado-a mais conhecida com um numero maior de praticantes.

O resultado disso deve ser uma melhoria geral para o esporte com um aumento de patrocinadores ligados diretamente ,e indiretamente, à escalada.

Além disso com o crescimento do número de praticantes o nível técnico deverá aumentar.

Acho que a escalada tem chance de se tornar um esporte olímpico pois é um esporte que está crecendo muito no mundo.

Você hoje está sendo considerado uma das grandes esperanças em matéria de competições de escalada. Como você está administrando isso?

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Foto: Adrena Esporte E Aventura

Tenho recebido muito apoio de amigos e outros escaladores.

Recentemente entrei na “ekipe Rokaz”.

Uma equipe de escalada que está me ajudando muito, com apoio físico e mental.

Somos 6 atletas eu, Andre Tourinho, Melquior Saviotti, Patricia Antunes, Aline Osório e Gustavo Veiga.

Um sempre incentivando o outro.

Temos como treinador o escalador Jean Ouriques.

Fisioterapeuta a Flavia Petri.

Ortopedista o José Carlos.

Nutricionista a Gabriela Bolzan.

Preparador físico o Leonardo Guimaraes e  psicologo o Rodrigo Petri .

Utilizamos a infraestrutura da academia Rokaz em Belo Horizonte.

Você apesar de jovem possui marcas impressionantes na escalada. Como consegue sempre se motivar para fazer mais?

Desde quando eu comecei, a minha escalada foi baseada em metas.

Sempre tentando superar as dificuldades dos boulders e vias que eu encontro.

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Foto: Breno Matoso

Mas o mais importante para permanecer motivado é escalar com os amigos, conhecer novos locais e nunca perder o prazer de escalar.

Qual a sua expectativa de resultados este ano de 2013?

Nesse ano de 2013 tenho como meta mandar o boulder Amnesia v13 na Serra da Piedade MG e participar de todos os campeonatos que eu conseguir.

Como é a sua rotina de treinamentos?

Eu treino 5 vezes por semana.

A minha rotina envolve um dia de Pilates, 3 dias de escalada e um dia de musculação.

Durante o período de escalada eu corro entre 2 e 5 km.

Seguramente seus pais te apoiam 100%. Quem mais apoia você incondicionalmente para que evolua cada vez mais?

Sim os meus pais me apoiam sempre.

Tenho o apoio de vários familiares mas em especial da minha prima Mellina Kalapothakis que foi a pessoa que me apresentou a escalada.

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Foto: Adrena Esporte E Aventura

Você possui algum patrocínio, ou apoio de alguma marca brasileira?

Como disse anteriormente, faço parte da Ekipe Rokaz que me da todo suporte que já falei.

A Rokaz banca toda essa estrutura.

Além disso temos apoio do clube de escalada de lazer Montis no qual somos todos filiados.

A five-ten brasil que nos fornece as melhores sapatilhas do mercado para mandar os projetos difíceis, e parece que vamos ter mais patrocínios e apoios que a Rokaz está negociando.

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Foto: 4Climb

Como você visualiza a falta de apoio das marcas e empresas a atletas de escalada?

Acho que para melhorar e aumentar a qualidade e quantidade de patrocínios a escalada deveria se organizar melhor.

Temos que ter mais eventos, mais propagandas e com isso gerar um maior interesse na escalada.

Se alguma marca estiver interessada em patrocinar você. Como deve proceder?

Patrocínios são bem vindos, e interessados podem entrar em contato comigo.

A proposta será discutida com os meus pais e com a “Ekipe Rokaz”.

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