Crítica do filme “220 Days”

Considerado um dos melhores livros para jovens que procuram inspiração para viajar e conhecer mais do mundo é o clássico “On the Road” de Jack Kerouac.

O livro tem uma linguagem dinãmica e corrida que passa a real ssensação de estarmos juntos do autor em cada aventura.

O curta de 20 minutos “220 Days” usa esta abordagem, e com isso é um excelente exemplo de road movie com temática outdoor.

Todo o desenrolar do filme se baseia em uma viagem que dois australianos idealizaram realizar pela América do Sul desde Ushuaia, na Argentina, até a Linha do Equador no Equador.

Ao som de uma sinfonia de Wagner o resultado é um inspirador relato de viagem de quase um ano passando pelos locais de escalada mais famosos do continente como Frey, Arenales, La Buitrera, Cochamo, Serra do Cipó, Cuscuzeiro, Rio de Janeiro, Machu Pichu e muitos outros.

Contribui para um bom ritmo a um filme documental não falado imagens mostradas são marcadas por legendas informativas de quanto se andou nesta caravana.

Apenas se utilizando de imagens, com nenhum diálogo, o video é um verdadeiro exemplo de boa edição de grande volume de imagens. Infelizmente por este tipo de ritmo e ter a música tema uma melodia repetitiva, o filme pode tornar-se cansativo perto de seu fim.

Este detalhe porém em nada tira o brilho de um video que deveria ser visto por quem possui grande acervo de videos de viagem e possui receio de edita-los de maneira road-movie.

Apesar da qualidade das imagens não serem exuberantes como os de filmes profissionais, ainda assim soube captar detalhes de cada local visitado de maneira interessante, contornando esta limitação

Após o término “220 days” deixa um sentimento de necessidade de viajar, e rever pontos que já conhecemos e sentimos saudade.

 Nota do Blog de Escalada:

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