Escaladores organizam mutirão para reativar área de escalada dentro da cidade de São Paulo-SP

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Nota do Editor: O texto do artigo foi modificado a pedido do escalador Alexandre De Meo Gazinhato que foi procurado pela FEMESP a respeito do conteúdo com lacunas de informação. A informação adicional encontra-se em VERMELHO.

Todos os fatos jornalísticos apresentados, como provas e anúncios da entidade, foram checados nos meios oficiais da entidade citada e que deveria servir de diálogo com a comunidade que é sua página WEB oficial. Toda e qualquer mensagem da dita entidade contida no Facebook foi postada após a publicação deste artigo e está disponível para leitura.

A Redação da Revista Blog de Escalada não foi procurada em nenhum momento por nenhum representante da entidade, assim como não obteve nenhum retorno pelos canais oficiais disponibilizados na página WEB.

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Pouco conhecido da comunidade de escalada paulista a falésia de 20 m de altura localizada na Praça Eduardo Ambuba, no bairro do Morumbi, é uma opção concreta de possibilidade de escalada dentro da maior cidade da América do Sul. A parede é conhecida popularmente entre os escaladores paulistanos como “Pedra do Francês” e está desativada para escaladas e com suas proteções comprometidas. A praça, que tem um formato de “Y”, possui no total 17.342 m² mas existe nela uma área de acesso restrito de aproximadamente 13.000 m².

Atualmente a Pedra do Francês possui poucas vias conquistadas (totalizando três), as quais são escaladas atualmente somente de top-rope, mas o escalador Alexandre De Meo Gazinhato, conhecido popularmente como “Francês”, enxerga a possibilidade do local tornar-se um excelente campo escola. Além disso o “Francês” afirma ser uma oportunidade excelente da cidade de São Paulo possuir um local de escalada dentro de seus limites urbanos.

Gazinhato disponibilizou um pequeno croqui, o qual foi resgatado das primeiras tentativas de se fazer algo com o local em 2006 por membros do CEU ( Centro Excursionista Universitário ), com as informações básicas do local em uma fanpage criada por ele para auxiliar a quem se interessar em escalar no lugar.

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Alexandre, de maneira incansável, está na dura missão há 2 anos buscando viabilizar a prática da escalada no local, inclusive com um processo no Ministério Público e Subprefeitura de Campo Limpo (bairro da cidade de São Paulo), nos quais sua presença é sempre requerida por estes órgãos.

O escalador informa que já pediu autorização para efetuar testes e estudos sobre a rocha e está esperando a resposta da subprefeitura para assegurar que as chapeletas são confiáveis (foram instaladas em 2006) e também para verificar a segurança da rocha. O grande temor de todos os lados é de que a rocha seja quebradiça pois há indícios de que houveram dinamitações para aproveitamento de resíduos na confecção de pavimentação da região nos anos 80.

O mutirão está marcado para o dia 27/08/2016 à partir das 8:00 e Alexandre De Meo Gazinhato convida todos à Praça Eduardo Ambuba para, nas palavras dele, ” ocupar o espaço que nos é de direito e também escalar na Pedra do Francês. Tragam suas ferramentas e equipamentos!”.

Envolvimento da FEMESP

pedra-do-frances-2Como deve ocorrer em todo local de escalada conquistado, deve haver uma comunicação à Federação de Montanhismo de São Paulo para que haja uma inspeção de cada aspecto de segurança do local. Esta comunicação foi tentada por diversas vezes desde 2014, pois levantando dados sobre o local descobriu-se que em 2007 a FEMESP fez um termo de cooperação de área verde, em julho deste ano após contato feito por Alexandre Frances, com a nova diretoria da Federação, visitou o local pela primeira vez e disseram que desconheciam este envolvimento do passado, ficaram de levantar as informações, após passadas as informações que possuíam que estão publicadas tanto na página deles quanto no grupo da pedra do Frances enviaram  um geólogo para estudar a rocha. Segundo o especialista enviado a rocha aparentou fragilidade para a o exercício de escalada em rocha.

Além disso alertou também que as ancoragens deveriam ser vem estudadas para a fixação mas, para a felicidade de Alexandre, a prática de escaladas em top-rope na Falésia do francês se mostra possível e esta sendo cada vez mais utilizada.

Entretanto a própria FEMESP em reunião dentro do CAP, o qual foi procurado para conversar com o presidente do clube, desaconselhou a prática de escalada em top-rope ao próprio Alexandre De Meo Gazinhato alegando motivos filosóficos, mas não práticos. Gazinhato neste ponto discorda e, de maneira categórica, alega que “a ideia de fomentar o esporte é fazer mais pessoas praticarem e a porta de entrada é o ‘TOP ROPE'”.

Apesar de discordância de filosofia tanto Alexandre quanto FEMESP seguem trabalhando juntos para obter uma  resposta oficial da subprefeitura. Após a resposta é possível saber sobre o tipo de auxílio que poderão fornecer.

A FEMESP teve o termo de cooperação de área em 2007, publicado no diário oficial da cidade de São Paulo em 11 de janeiro deste ano, porém não conseguiram introduzir nenhum trabalho referente ao montanhismo. A entidade alega, através de uma publicação feita pelo Vice presidente no grupo da Pedra do Frances no Facebook, que sabia da existência da área há trinta anos.

Após reunião no Ministério Público no dia de ontem (23), a subprefeitura de Campo Limpo se comprometeu em dar uma resposta ao promotor uma resposta definitiva em 30 dias após consultar todos os dados burocráticos a respeito deste problema.

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There are 6 comments

  1. João Paulo Monticelli

    Ei ja sabem se o Francês fez os testes na rocha??? Os ensaios de arrancamento fazem parte da minha pesquisa de doutorado aqui na area do cuscuzeiro !!! Caramba só.

    Pf como obtenho o contato do Francês. Acho que podemos unir forças …..

    Abrs

    JP

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