A língua portuguesa é rica em palavras para designar ações e situações vividas.
Porém no aspecto de avaliação de um filme a palavra “crítica” pode ser muito mal entendida.
Pode passar a impressão de que está falando mal, o que não é verdade.
Seguramente quando alguém realiza uma critica de um filme, está ali a opinião de quem escreve.
Porém é obrigatório que o avaliador tenha uma mente mais aberta à pluralidade de estilos e culturas.
Para cada crítica realizada pelo Blog de Escalada, o objeto de análise (no caso o filme) é assistido no mínimo de 2 a 3 vezes.
A quantidade varia de acordo com a duração, pois fica inviável assistir muitas vezes um filme com mais de 2 horas.
O objetivo de cada crítica é fornecer ao público entusiasta de filmes outdoor uma maneira de saber se seu trabalho está evoluindo ou não.
Avaliar um filme em nada tem a ver com a qualidade técnica da escalada, caminhada ou o esporte em questão.
Para que o serviço de avaliações de vídeos ficasse com uma qualidade mais técnica tivemos a iniciativa de fazer dois cursos, e estamos matriculados em mais um para o início de 2013.
Foram realizados os cursos de “Análise e crítica cinematográfica” e “Roteiro e execução de documentário”.
Além disso assistimos cerca de 30 horas semanais de filmes, vídeos e séries de TV por pura paixão, e vontade de aprender cada vez mais.
Todos os filmes que não estavam disponíveis gratuitamente pela internet, foram devidamente COMPRADOS. Tudo para que possamos incentivar o gênero.
Quem paga isso?
Os anunciantes do site, além de nós mesmos.
Ao final do semestre os filmes são cedidos aos patrocinadores, parceiros e colaboradores do site.
Por exemplo : a marca de magnésio 4Climb recebeu um volume de 7 DVD´s para serem exibidos em cada um dos eventos de escalada organizados por eles.
O objetivo disso é mostrar a todo público filmes de grande qualidade.
Este tipo de cortesia não é feito por NENHUM site, blog ou revista do Brasil.
A nossa análise de filmes outdoor é feita quase que com exclusividade em sites de língua portuguesa, e até mesmo espanhola.
Filmes outdoor estão sob a categoria de documentários, e hoje está em crescendo em popularidade.
Daí vem a importância de avaliar cada trabalho para que sirva de parâmetro para quem quer se dedicar a esta categoria.
Movidos por este interesse profundo por cinema outdoor que nós do Blog de Escalada organizamos o Reel Rock Tour 7 em 2012, e já estamos preparando a próxima edição para 2013.
Itens avaliados em cada filme
O propósito de sair de um formato de vídeo ilustrativo, e ganhar o adjetivo de “filme” (curta ou longa metragem) deve haver uma história a se desenvolver.
O conceito de documentar alguma viagem, feito esportivo, ou personalidade há de desenvolver uma história.
A história pode ser superficial, ou pode ser mais densa, ficando sempre a critério de quem o realizar.
Porém, a existência de haver uma história é fundamental.
Importante lembrar que imagens ilustrativas com música de fundo, ausência de diálogos, e completo foco em ação do que em história entra em outra categoria: filmes pornô.
Roteiro
O roteiro é a alma de cada filme.
Existem roteiro sem filme, mas não existe filme sem roteiro.
Entenda por roteiro a maneira que você irá contar a sua história.
Existem diversas maneiras de fazer isso, ficando sempre a critério dos produtores saber definir qual é o objetivo
Um filme outdoor não necessita, obrigatoriamente ,de um roteiro denso, com diálogos profundos.
Porém todo e qualquer filme tem de ter a preocupação em possuir um roteiro.
Imagem
A qualidade da imagem imagem ajuda a um filme ser agradavel de ser assistido.
Porém não é garantia de que seja um filme fantástico.
Importante salientar que uma boa fotografia em um filme , não necessariamente é uma boa paisagem.
Entenda por qualidade de imagem itens como: captação de imagem como regra dos terços, estabilidade, nitidez e foco.
Edição
A edição é o processo mais trabalhoso de um filme.
Nele é que toda a captação de imagens irá fazer sentido.
Durante a edição é que a existência de um roteiro faz sentido, até mesmo para seguir de orientação do que deve ser mostrado, e sobre qual o propósito do filme.
Mesmo que a qualidade das imagens forem ruins, uma boa edição transforma em um bom filme.
Costurar captação de imagens sem preocupação com uma história, é característica de um video-clipe, ou filme pornô.
Notas
Para que seja quantificado cada um dos itens técnicos, há o critério de notas.
Cabe ao leitor concordar ou não com a nota.
Mesmo que um filme ganhar uma nota ruim, o mundo não irá acabar, nem fará com que deixe de existir.
Apenas ficará registrado que deve melhorar em muitos aspectos.
Fazer filmes exige trabalho, e isso é inevitável.
Porém o que é avaliado é o resultado final deste trabalho.
Ninguém passa a ser de uma categoria inferior apenas por realizar um trabalho ruim.
O contrário também tem o mesmo significado: Ninguém se torna um ser superior por ter realizado um trabalho excelente.
= Significa que o filme é ruim, e seus realizadores deveriam rever alguns conceitos de realização de projetos. Itens básicos de execução como roteiro, imagens e edição necessitam ser revisados, assim como não havia história existente.
= Significa que o filme é fraco, e seus realizadores necessitam de ajustar alguns pontos a melhorar. Foi mostrada alguma qualidade de roteiro, imagens e edição. Porém foi uma qualidade em pontos isolados e durante parte da exibição apresentando história ter sido confusa ou cansativa.
= Significa que o filme é bom. A produção é entretenida, porém não atrativa a quem não pratica o esporte retratado. As imagens e edição são de boa qualidade, e a história interessante, porém deveria ter sido mais aprofundada e aprimorada os fatores ténicos de filme.
= Significa que o filme é ótimo. A produção além de entretenida, agrada até mesmo quem não faz parte do esporte retratado. Imagens e edição de qualidade impecável, história interessante e que teve seu desenvolvimento correto. Porém necessita de pequenos ajustes de roteiro ou em sua duração.
= Significa que o filme é excelente. A produção é indicada para todo o tipo de público, e agrada ao espectador em toda a sua duração. Este é um filme a se recomendar a qualquer pessoa a assistir.
Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.
Oi Luciano, porque voces nao criam um premio anual do melhor filme segundo a critica do Blog de Escalada?
Seria bem legal, pois suas críticas nunca tem um viés ou tendencias esperadas como alguns festivais que temos pelo Brasil.
Um abraço,
Leo Santiago
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