A iniciativa de devolver a denominação tehuelche ao monte El Chaltén na cartografia oficial e espera sanção no paralamento argentino
Os tehuelches, também chamados de patagões ou patagônios, têm uma história de mais de 9.000 anos.
Aproveitando que o presidente americano Barack Obama anunciou na semana passada que o McKinley voltará a chamar-se Denali.
Atualmente na Patagônia, e no ambiente montanhista, o Monte Fitz Roy é conhecido como Cerro Chaltén, porém na cartografia do Instituto Geográfico Nacional da Argentina este possui o nome do capitão que acompanhou a Charles Darwin em sua expedição pela Patagônia.
O projeto tramita desde 2012 e foi iniciativa do senador Jaime Linares que apresentou o projeto de mudança de nome.
A iniciativa, entretanto, não evoluiu muito e acabou engavetada mas os parlamentares Ruben Giustiniani e Alfredo Martínez voltaram a enviá-la para ser votada.
A proposta está fundamentada no desejo de fazer cumprir um artigo da constituição argentina que reconhece a pre-existência étnica e cultural dos povos indígenas e assim respeitar de forma oficial nas cartas cartográficas o nome original.
O nome “Chaltén”, na língua aonikenk dos tehuelche , quer dizer “montanha que solta fumaça” e provavelmente os habitantes originais, assim como os primeiros exploradores, acreditavam se tratar de um vulcão.
O Cerro Chaltén é sagrado para os povos originais e ocupa um lugar central nos princípios religiosos dos tehuelche.
Aos pés da montanha existe uma cidade, esta também batizada de Chaltén que se intitula a cidade mais jovem da Argentina fundada em 1985.
Para mais detalhes: http://www.elcordillerano.com.ar
Equipe da redação
[…] existe um movimento cultural pedindo que o nome da icônica montanha seja Cerro Chaltén. Chaltén vem de uma palavra Tehuelche que significa “montanha fumegante”, devido a uma […]
[…] existe um movimento cultural pedindo que o nome da icônica montanha seja Cerro Chaltén. Chaltén vem de uma palavra Tehuelche que significa “montanha fumegante”, devido a uma nuvem […]