Alta corrosão de proteções interdita área de escalada em Ilhabela-SP

O escalador paulista Marcio Bortolusso apontou em sua página pessoal no início da semana que as proteções de escalada existentes em Ilhabela-SP estão com fortes corrosões ocasionando a interdição do local

Marcio Bortolusso afirmou em seu reporte que:

Assim como já havia ocorrido com as vias da costeira do Borrifos, as escaladas do Chocotone (Costeira do Cação) e do Mirante do Jabaquara estão temporariamente interditadas por conta da oxidação das suas proteções.

Estes belos blocos vêm sendo utilizados há uns anos como laboratório de testes da resistência das proteções para escalada no Arquipélago de Ilhabela.

Inicialmente – e propositalmente em busca de uma maior amostragem – foram instaladas chapeletas importadas (e devidamente homologadas) de aço inox das marcas Petzl e Fixe com parabolts de 10 mm e grampos de ½” em aço carbono 1020 galvanizados e inox.

Foto: Marcio Bortolusso

Foto: Marcio Bortolusso

Incluindo os produzidos pelo Chico Balter (Chiquinho de Petrópolis), que pelo menos desde 1991 é considerado um dos principais fabricantes do Brasil.

De forma impressionante todas as proteções que foram fixadas junto ao mar já estão condenadas após pouco mais de um ano, superando em muitos casos a absurda velocidade de oxidação de áreas à beira mar que se tornaram exemplos mundiais de acentuada Corrosão Galvânica Salina, Corrosão por Estresse de Cloreto, Corrosão química, etc. (Tailândia, Cayman Brac, entre outros casos).

Tudo indica que pela poderosa “maresia” local, nossa única solução será a adoção das caras proteções de titânio, ao menos nas vias à beira mar (as vias que abrimos na mata ainda estão em boas condições de uso após os primeiros anos).

As proteções da região do Buraco do Cação e algumas da Falésia da Brabinha ainda estão em boas condições.

 Será conferido esta semana o estado dos grampos e chapas da Falésia Seu Antônio, pedra que assim como a Brabinha de certa forma está protegida pela “doce umidade” da mata.

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